Se me tivesse que descrever seria como uma pessoa vulgar, isso mesmo , vulgar , nasci como toda a gente, vive cada dia na incerteza da morte pois esa sim é a única certeza que nos pertence, há dias em que acorod tão cheia desta vida que até dá dó, há dias em que acorod com um sorriso de orelha a orelha e nada me afecta, há dias em que acordo preocupada com algo sem saber muito bem o quê, e há dias como hoje, em que acordo com uma vontade enorme de escrever sem saber muito bem sobre que assunto, mas quero escrever! sobre quê, sobre quem ?
Apeteceu-me escrever sobre o meu Pai, hoje fui assombrada por uma saudade imensa e já não aguento mais, quando tudo está mal queria ter-te por perto, dizendo-me: "Tudo vai correr bem."
Apeteceu-me escrever sobre o meu Pai, hoje fui assombrada por uma saudade imensa e já não aguento mais, quando tudo está mal queria ter-te por perto, dizendo-me: "Tudo vai correr bem."
Nas não estás e eu aguento, e aguento e já não sei que mais dizer. Não esqueço aquela parte de mim que foi contigo, não esqueço a parte de mim que imagina como tudo seria se estivesses aqui. Sim, eu quero-te aqui, não voltarás, mas paizinho, espera :')
Porque um dia, sim, um dia, seja ele próximo ou não, estaremos novamente juntos e nada nos separará ai.
Porque um dia, sim, um dia, seja ele próximo ou não, estaremos novamente juntos e nada nos separará ai.
Encaro a morte como, uma pausa na proximidade de duas pessoas, nada mais.*
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